Em entrevista coletiva concedida na tarde de hoje, os integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Criciúma falaram sobre as prisões e apreensões realizadas na manhã de hoje em decorrência de falsificação de laudos para o seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat). Foram apreendidos durante a operação centenas de documentos, além de R$ 5,5 mil reais escondidos em um forro dentro do carro de um dos presos.
De acordo com o promotor Eduardo Paladino, coordenador do Gaeco, três pessoas foram presas, duas em Criciúma e um médico legista de Araranguá, concursado há 31 anos do Instituto Geral de Perícias (IGP) e chefe do Instituto Médico Legal (IML) de Araranguá. “Os dois integrantes desta quadrilha ficavam em Criciúma e cooptavam acidentados para que laudos médicos fossem forjados acentuando as lesões ocasionadas por acidente de trânsito. Com o laudo forjado, eles buscavam uma quantia maior da seguradora”, explicou o promotor.
Foi decretada prisão temporária por cinco dias dessas três pessoas para investigação, além do cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em Criciúma, Araranguá e Florianópolis. Uma quarta pessoa, ex-esposa do médico, que mora em Florianópolis, deve ser presa temporariamente também.
“A partir da prisão e da apreensão das centenas de documentos, chegaremos a outras pessoas que serão oportunamente chamadas. Os acidentados também serão chamados para depor”, ressaltou o delegado responsável pelo caso, Airton Ferreira.
Segundo o coordenador do Gaeco, os suspeitos podem ser enquadrados em diversos tipos de crime, desde estelionato até falsidade de documentos públicos e de documentos médicos. “O golpe é milionário. Eles cobravam 30% duas vezes, a primeira na cobrança administrativa na seguradora e a segunda na decisão judicial. Durante todo o processo de investigação tivemos a parceria da seguradora responsável pelo Dpvat na apresentação de provas”, destacou Paladino.
“A partir da prisão e da apreensão das centenas de documentos, chegaremos a outras pessoas que serão oportunamente chamadas. Os acidentados também serão chamados para depor”, ressaltou o delegado responsável pelo caso, Airton Ferreira.
Segundo o coordenador do Gaeco, os suspeitos podem ser enquadrados em diversos tipos de crime, desde estelionato até falsidade de documentos públicos e de documentos médicos. “O golpe é milionário. Eles cobravam 30% duas vezes, a primeira na cobrança administrativa na seguradora e a segunda na decisão judicial. Durante todo o processo de investigação tivemos a parceria da seguradora responsável pelo Dpvat na apresentação de provas”, destacou Paladino.